segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O culto que agrada a Deus


Por Márcia Gizella

Escrevi outro dia sobre A pregação que me agrada, tentando explicar o que me dá prazer em um culto. Isso mesmo, prazer, pois a Palavra de Deus primeiro nos fere, exorta, nos faz ver quem somos e enxergar nossa imundícia, depois nos consola, nos alegra, e vem o prazer, a alegria.É de Palavra que precisamos para que em nós haja transformação, arrependimento (não culpa), e libertação, e não de sessão de descarrego e catarses evangelicas. Muitos falam que o louvor liberta. E que louvores! Gritos! Pulos! Extravazando e soltando as bruxas? Isso se faz lá no mundão, e olha que para quem não tem o Espírito Santo funciona, viu?! A sensação é de alívio, êxtase e prazer, exatamente como alguns extra-vagantes se sentem.Voltando ao Culto. Para que se reúne a igreja? Para cultuar à Deus, não é? Para ouvir a Palavra, aprender, ter comunhão com os irmãos. Porém, terminando o culto (reunião), continuamos à cultuar ao Senhor com nossas vidas, meditando em Sua Palavra, obedecendo, buscando fazer Sua vontade, dando bom testemunho, etc...Acaso não é esta a vida que agrada à Deus? Do cristão genuíno? Servindo à Cristo noite e dia, viver, respirar por Ele e para Ele? Não é assim que ensinaram Paulo, Pedro, João, Tiago? Unidade, comunhão, santidade, estas saõ as qualidades da igreja que Cristo vem buscar.Porque então agora (ou faz tempo!), o culto é festa de funk? Balada romântica? Shows com direito a pirotecnia e outros efeitos especiais? Há quem diga : "Para Deus, o melhor!", mas será que é mesmo para Ele?Trinta minutos de "louvor e adoração", com músicas cheias de emocionalismo, letras permeadas de heresias e distorção do sentido da adoração, com melodias melosas, até bonitas, envolventes, capazes de arrancar lágrimas e soluços do mais duro coração, mas vazias de significado prático.Há quem diga: "O louvor foi tremendo, senti tanto a presença de Deus, chorei tanto"...E desde quando Deus está na heresia? No engano? Deus recebe adoração de umbigo? Sim, porque a maioria destas músicas enchem o ego, alegram a alma (psyché... a mente humana), centralizam o homem e não a Deus.Quando foi que o Evangelho se transformou em livro de auto-ajuda? Cheio de positivismo e decretos de grandeza e paz? Onde está a mensagem de arrependimento? A Cruz? Os pastores, em sua maioria, dominados por uma arrogância vil, se acham superiores às ovelhas, e sobem no púlpito como se este fosse um palanque (ou trono?), e como se eles fossem o próprio Deus!Não apascentam, mas manipulam, ditam regras. Não defendem nem pregam mais a Verdade, mas suas verdades. As ovelhas deixam de ser ovelhas e viram soldados como os de Hitler, não defendem mais o Evangelho, agora se armam para a defesa da denominação, do pastor-ditador. A Palavra perde totalmente seu valor. O que vale agora são os decretos liberados pelo líder, as experiências sobrenaturais, não importando se os mesmos contradizem a Bíblia, afinal, o que vale mesmo é momento, o êxtase experimentado, o frenesi...E mesmo que alguém os confronte com a Palavra de Deus, não adianta, não há neles lugar de arrependimento, suas mentes foram cauterizadas. Estão cegos com a esperança da glória terrestre: "Deus vai me honrar", "Eu mereço, afinal, já sofri tanto!". Merecemos todos o inferno, isso sim, pois não fosse a graça e misericórdia do Senhor Deus através de Jesus Cristo, seria este nosso destino.O culto a Deus transformou-se em culto ao "EU", a nós mesmos!Eu acredito que culto à Deus, que lhe agrada, é aquele que fazemos com nossas vidas, nos alegrando seja na fome ou na fartura, na alegria e na aridez, sabendo que tudo é para Sua glória.O Senhor se alegra com o modo como reagimos diante da Sua Palavra, vivendo-a, propagando-a, enquanto esta mesma Palavra penetra nosso interior, nos cortando como espada afiada, nos libertando, mostrando a feiúra dos nossos pecados, nos confrontando. Sua Palavra é poderosa e irresistível. É viva, é vida e é verdadeira.É pela Palavra que somos levados à Adorá-LO, com o fluir do Seu Espírito Santo nos enchendo de fé, esperança e amor, dia após dia, com corações inundados pela certeza de que tudo aqui é passageiro, e esperando ansiosamente a vinda dAquele que nos salvou.Esta é minha alegria, Ele é meu refúgio. Em Jesus está entregue a minha vida. Ele me amou primeiro. E nós todos temos que caminhar NESSA CERTEZA, até a sua vinda.MARANATA!***Postado por Márcia Gizella, caminhando com graça e por fé, no Púlpito Cristão
http://www.pulpitocristao.com/2009/12/o-culto-que-agrada-deus.html
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Que o seu Natal não se constitua apenas nos símbolos natalinos, mas no seu verdadeiro motivo de celebração, que é o Nascimento de Jesus. Feliz Natal!


Muitos grupos têm algumas objeções quanto aos símbolos natalinos: árvores de Natal, Papai Noel, troca de presentes, iguarias especiais e outros. É compreensível a preocupação destes grupos se oporem a essas simbologias, que muitas vezes escondem o verdadeiro significado do Natal, esta data tão importante. Quando se fala em Natal, existe a tendência de as pessoas lembrarem logo de papai Noel, árvore de Natal, comidas especiais, presentes, menos da encarnação do Verbo Vivo. Se o significado do Natal for levado somente por estes símbolos à celebração desta data torna-se negativa em todos os seus aspectos, já que o mais importante nesta data não são os símbolos e sim o fato de que Jesus nasceu para dar vida à humanidade morta em seus delitos e pecados.
O sistema capitalista tornou-se o maior divulgador dos símbolos natalinos, pois gira bilhões e bilhões em todo o mundo, fortalecendo o comércio nesta época do ano. Este consumo é incentivado através da mídia e muitos outros tipos de propagandas visuais, levando a um consumo exagerado dos produtos natalinos. Pelo que podemos perceber em meio a tanto alvoroço é nesse período do ano é que as pessoas se preocupam com os símbolos de Natal, muito mais por seu aspecto decorativo do que religioso. Sendo que o consumo de alimentos especiais em datas como o Natal é plenamente comum e aceitável, e ninguém será acusado de paganismo.
Abaixo, seguem alguns símbolos natalinos e sua história.
O PAPAI NOEL – A lenda do bom velhinho foi inspirada em uma pessoa verdadeira: São Nicolau, que viveu há muitos séculos. Embora tenha sido um dos santos mais populares do catolicismo, atualmente poucas pessoas conhecem sua história. Ele viveu em Lycia, uma província da planície de Anatólia no sudeste da costa da Ásia Menor, onde hoje existe a Turquia. A história diz que ele nasceu no ano de 350 e viajou ao Egito e à Palestina ainda jovem, onde se tornou bispo. Durante o período da perseguição aos cristãos pelo Imperador Dioclécio, ele foi aprisionado e solto posteriormente por Constantino, o Grande, sucessor de Dioclécio.
Sua reputação de generosidade e compaixão é mais bem exemplificada na lenda, que relata como ele salvou da vida de prostituição as três filhas de um homem pobre. Em três ocasiões diferentes o bispo arremessou, às escondidas, uma bolsa contendo ouro pela janela da casa da família, abastecendo desta forma, cada filha com um respeitável dote para que pudessem conseguir um bom casamento.
São Nicolau foi escolhido como o santo patrono da Rússia e da Grécia. É também o patrono das crianças e dos marinheiros. A transformação de São Nicolau em Papai Noel começou na Alemanha entre as igrejas protestantes, já que, com a Reforma Protestante, o culto aos santos fora rejeitado, com isso a figura de São Nicolau como tutor e patrono fora transferida a Jesus. Todavia, sua figura do homem do Natal permaneceu.
Como o Natal transformou-se na mais famosa e popular das festas, a lenda do bom velhinho cresceu. Em 1822, Clement C. Moore escreveu o poema A Visit From St. Nicholas, retratando Papai Noel passeando em um trenó puxado por oito renas, o mesmo modelo de transporte utilizado na Escandinávia. O primeiro desenho retratando a figura de Papai Noel, como conhecemos nos dias atuais, foi feito por Thomas Nast e publicado no seminário Harper’s Weekly, em 1866.
A figura do velhinho barrigudo, meigo e gentil; de barbas brancas e roupas vermelhas sendo puxado por um trenó de oito renas é cativante para as crianças. Porém, jamais devemos induzi-la a crer nessa lenda, pois ao fazê-lo, você estará perpetuando uma mentira. É uma lenda perigosa, sobretudo para as crianças, pois pode fazê-la valorizar mais o lendário velhinho do que Jesus Cristo. Mais tarde, a inevitável frustração de descobrir que o Papai Noel não passava de uma mentira pode fazer uma criança sofrer problemas psicológicos, principalmente se a sua crença no bom velhinho tiver sido muito intensa. O mais engraçado é que muitos pais sustentam essa mentira aos filhos durante anos, porém, costumam castigar seus filhos quando eles mentem. Quem entende? A mentira nunca foi a melhor opção para situação alguma. A Bíblia é claramente contra a mentira. Por isso, apesar de Papai Noel ter sido inspirada numa pessoal real, essa história de Papai Noel deve ser abandonada, já que sua existência em si é uma lenda e não há nenhuma relação dele com o natal.


(Mateus 1.18-25)
A história do nascimento de Jesus é contada com grande beleza e delicadeza. Maria estava desposada com José (18). Possivelmente “prometida em casamento” ou “noiva” poderiam parecer termos e expressões mais atuais. Entre os Judeus a quebra de um noivado exigia um divórcio formal. O relacionamento de jovens noivos era tão sagrado que qualquer violação seria considerada um adultério; o compromisso não poderia ser dissolvido exceto, como depois do casamento, pelo divórcio normal.
Antes que eles estivessem casados ou tivessem alguma relação conjugal, Maria ACHOU-SE TER CONCEBIDO DO ESPÍRITO SANTO. Assim Mateus confirma o relato mais completo de Lucas (Lc 1.35). Isso representou um problema sério para José. Por ser seus planos de casamento. Mas por ser um homem misericordioso, que amava profundamente a Maria, ele A NÃO QUERIA INFAMAR (19), isto é, expo-la à vergonha. Então ele decidiu divorciar-se dela SECRETAMENTE. Tudo o que precisava era a presença de duas testemunhas. Não se tratava necessariamente de um caso de justiça.
Enquanto José estava considerando o seu problema, UM ANJO ( E NÃO O ANJO) lhe apareceu em SONHOS. O mensageiro celestial o chamou de JOSÉ, FILHO DE DAVI (20). Foi isso o que deu a Jesus o direito legal ao trono de Davi. José recebeu a garantia de que não precisava temer receber Maria como sua mulher, porque a sua concepção era do ESPÍRITO SANTO. Assim, a anunciação foi feita a José, e também a Maria. Ela precisava disso para ser poupada da terrível perplexidade sobre a sua condição de grávida. Ele precisava disso para ser poupado do sentimento de que Maria pudesse ter sido infiel.
José foi informado de que o Filho que ia nascer deveria ser chamado JESUS (“Jeová é a Salvação”), pois Ele iria SALVAR O SEU POVO DOS SEUS PECADOS (21). A salvação era, em primeiro lugar, para os Judeus e a seguir para todo o mundo (Lc 2.32). a missão do nosso Senhor não era predominantemente social, política nem física, mas sim moral e espiritual. Ele veio para “aniquilar o pecado” (Hb 9.26). Ele veio para salvar do pecado, e não no pecado.
Uma das notáveis características do evangelho de Mateus, escrito para os judeus, é a sua freqüente citação do antigo testamento. A inspiração divina e a autoridade das Escrituras estão enfatizadas na introdução: TUDO ISSO ACONTECEU PARA QUE SE CUMPRISSE O QUE FOI DITO DA PARTE DO SENHOR PELO PROFETA (22). Então se segue uma citação de Isaias 7.14. o nome hebraico EMANUEL é interpretado como significado DEUS CONOSCO (23).
José obedeceu à ordem do anjo. Ele recebeu Maria em sua casa, como sua esposa. Mas ele não teve relações conjugais com ela até depois do nascimento da criança prometida. LEMBRANDO QUE MARIA TEVE FILHOS COM JOSÉ POSTERIORMENTE AO CONTRÁRIO DA TRADIÇÃO DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA.
JESUS nasceu em BELÉM DA JUDÉIA. Esta era a cidade natal de Davi. O nome significa casa de pão, uma designação muito apropriada para o povoado onde o Pão da vida (jo 6.35) iria nascer entre os homens.
Cristo nasceu NO TEMPO DO REI HERODES. Herodes, o Grande, como é conhecido na história, era um edomita, filho de Antípater, que foi nomeado por Julio César em 47 a.C. como procurador da Judéia. Os edomitas, que durante o cativeiro na Babilônia tinham dominado a parte sul do território de Judá. Assim, eles eram nominalmente judeus. Mas a religião de Herodes era, na melhor hipótese, superficial. Ele era um homem cruel, quase sem consciência.
A afirmação feita de que Jesus nasceu no tempo de Herodes, combinada ai fato de que herodes, o Grande, morreu em 4 a.C.., indica que o nosso calendário tem um erro de pelo menos quatro anos. Na verdade, Jesus provavelmente nasceu em 5 a.C., e morreu em 30 d.C (alguns dizem 29).
UNS MAGOS vieram DO ORIENTE a Jerusalém. A palavra grega magoi (magos) “ORIGINALMENTE DENOTAVA A CASTA SACERDOTAL ENTRE OS PERSAS E OS BABILONIOS”. Mas aqui Mateus usa a palavra em sentido melhor, para designar homens nobres de uma religião oriental. Não se sabe ao certo de que país eles vieram.
As perguntas dos magos mostram que eles obtiveram alguma notificação definida de que um grande REI DOS JUDEUS tinha nascido. Naturalmente, eles esperavam encontrá-lo na capital da nação. Se a estrela era um fenômeno natural ou sobrenatural é um problema que ninguém pode resolver, mas ela deu a orientação divina a esses estrangeiros. Os magos ficaram tão impressionante com ela, que fizeram uma viagem cansativa, de muitos meses, para vir e ADORÁ-LO.
Herodes ficou muito PERTUBADO com o rumo dos acontecimentos. Se havia uma coisa que ele temia, acima de tudo, era uma ameaça ao seu trono. Ele tinha mandado matar três dos seus filhos por julgar que estivessem ficando muito ansiosos por sucede-lo no trono.
Não apenas Herodes estava PERTUBADO, mas TODA A JERUSALÉM COM ELE. O governo romano permitia uma considerável liberdade religiosa para os povos das diversas nações sob seu domínio. Especificamente, os romanos idólatras permitiam que os judeus continuassem em sua adoração de um único Deus verdadeiro. Mas um rei dos Judeus?
O rei preocupado convocou os PRÍNCIPES DOS SACERDOTES E OS ESCRIBAS. Esses eram os dois grupos principais no Grande Sinédrio de Jerusalém, o tribunal de líderes religiosos dos judeus, os saduceus e os escribas eram na sua maioria fariseus.
Herodes perguntou a esse homens ONDE HAVIA DE NASCER O CRISTO. O texto grego diz “o Cristo”, isto é, o Messias. Isso mostra que o rei estaa familiarizado com as expectativas messiânicas dos judeus. Sem dúvida, ele tinha ouvido falar das profecias do antigo testamento, e sentia um medo supersticioso do que o seu cumprimento poderia significar para o seu trono e para a sua vida pecadora.
Os líderes judeus tinham uma resposta pronta. Eles responderam, EM BELÉM DA JUDÉIA. Como base para a sua resposta, eles fizeram uma citação das Escrituras. A citação de Miquéias 5.2 e 2 Samuel 5.2.
Herodes chamou os magos secretamente. Uma das principais características de Herodes era a astúcia. Ele perguntou aos homens exatamente quando havia aparecido a estrela. Então ele os enviou a Belém com ordens de procurar diligentemente. Eles deveriam lhe transmitir a informação, que que, disse ele, TAMBÉM EU VÁ E O ADORE. Ele pretendia assassinar a Criança, eliminando, desta forma, a possibilidade de um rival político.
Quando os magos iniciaram a ultima parte da sua longa jornada, eles novamente encontraram a orientação divina na estrela que brilhava acima das suas cabeças. Ela os levou até o lugar onde estava a Criança. A visão da estrela fez com que eles se alegrassem muito com grande Júbilo. Eles sabiam agora que a sua busca havia terminado.
Quando chegaram à casa viram o menino. Isto é um pouco diferente dos pastores encontrando o menino Jesus em uma manjedoura na noite em que Ele nasceu (Lc 2.16). o menino tinha provavelmente um ano de idade e a família havia fixado residência em Belém. As imagens que mostram os magos ajoelhados diante de uma manjedoura, portanto, não são exatas, de acordo com as Escrituras.
Os magos, prostrando-se o adoraram. Está claro que eles acreditavam que Jesus era digno de adoração então eles lhe presentearam com presentes reais: OURO, INCENSO E MIRRA.
O ouro era o presente mais apropriado para um rei- e assim o foi, para Aquele que nasceu para ser Rei dos reis. O incenso era o presente para um sacerdote, uma vez que os sacerdotes o ofereciam a Deus no Templo. Assim, este era um presente adequado para ser oferecido Àquele que seria o maior Sumo Sacerdote, e a mirra era o presente para alguém que iria morrer. Ela era usada para embalsamar, e assim, era particularmente apropriada para o Filho de Deus, que veio para morrer na Cruz. Esses três presentes “profetizam que Ele seria o Rei verdadeiro, o Sumo Sacerdote perfeito e, no final, o supremo Salvador dos Homens.






João 1.14.

João começou afirmando que desde o principio o Verbo era Deus. João nos diz que este Verbo se fez carne. Note que não há nenhuma sugestão aqui de que a Divindade tenha entrado temporariamente em um ser humano existente. Não, o grande mistério dos séculos é declarado aqui: o Verbo eterno tornou-se um ser humano, aceitando as limitações sob as quais nós vivemos, estando sujeito às condições que a natureza e a história impõem aos homens comuns.
Quanto a João, ele testifica que, na encarnação, viu a glória de Deus revelada na Pessoa do seu Filho unigênito.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

O termo aqui traduzido como SE FEZ na verdade significa “tornou-se”, portanto, ele descreve com exatidão a entrada de Jesus na história.

Nem os filósofos gregos nem os mestres judeus poderiam conceber a Palavra tornando-se carne. Desde a época de Platão, os pensadores gregos vinham salientando que o ideal era o invisível e eterno. A maioria dos judeus enfatizou e tal maneira a impossibilidade do ser humano se tornar deus, que nunca lhe passou pela cabeça a possibilidade inversa, isto é, que Deus se tornasse humano.
Quando Deus revelou sua glória a Moisés, em Êxodo 33 e 34, esta era cheia de glória “de amor e fidelidade” (Ex 34.6), que também se pode traduzir por “cheia de graça e verdade”. A glória de Jesus é revelada em seus sinais, mas especialmente na cruz, seu derradeiro ato de amor.

João disse nos melhores termos possíveis que “o Logos da filosofia é o Jesus da história”. Além disso, os gnósticos docéticos daquela época afirmavam que não houve uma encarnação real – pensavam que o corpo de Jesus fosse apenas uma semelhança. Para eles, Cristo era, no máximo, uma teofania – uma aparição de Deus em forma humana. Alegavam que o Verbo nunca se tornou carne, realmente. Em oposição, João fez uma declaração simples, direta e poderosa: O VERBO SE FEZ CARNE.

A humanidade do Senhor era completa.
A humanidade do Senhor era real e permanente
As naturezas humana e divina do Senhor permaneceram sem mudanças, cada uma delas cumprindo o seu papel de acordo com as suas próprias leis.
A humanidade do Senhor era universal e não indivudual, incluindo tudo o que pertence à essência do homem.
As naturezas humana e divina do Senhor estavam unidas em uma única pessoa.

“Habitou entre nós” é literalmente, “habitar o tabernáculo”, o que significa que, assim como Deus habitou o tabernáculo como seu povo no deserto, também a palavra habitou o tabernáculo entre seu povo em Jesus.

Em Jesus, e através de Jesus, os seres humanos ainda se encontram com o Deus vivo, e aqueles que respondem com fé recebem a vida eterna.


Fontes: Comentário Bíblico Atos – Novo Testamento
Comentário Histórico – Cultural do novo testamento
Comentário Bíblico Beacon
E outro material que extrai da internet que não me recordo o endereço.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Devemos orar por peças de roupa, fotografias ou objetos?

Devemos orar por peças de roupa, fotografias ou objetos?
Artigo enviado por email.

Muita gente não entendeu a maneira como Deus se utiliza para abençoar.Para o Senhor, pessoas são mais importantes que coisas. E seu desejo “a priori”, é abençoar o homem. E quando este homem é alcançado pela benção de Deus, não tenha dúvida que tudo que lhe pertence será abençoado.Portanto, Deus não abençoa coisas para que sejamos abençoados. Porque se assim fosse, estariam certos os “romeiros” que correm atrás de algum tipo de “água” ou “azeite” consagrados, e que pensam que ao leve toque, sua benção está garantida. Tomemos o exemplo do patriarca Abraão, que foi ricamente abençoado: Em Gênesis 12.2 “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma benção.” Do que adiantaria, o Senhor ter abençoado seu gado, seus rebanhos, suas propriedades, etc., se Abraão não fosse fiel e plenamente convertido a Deus. A benção sobre todos os seus bens, foram o resultado da benção em sua vida.Encontrava-me certa vez no interior do Estado de São Paulo, ministrando a Palavra de Deus em um Congresso de Jovens, quando fui procurado por um cidadão, que identificou-se como um empresário naquela cidade. Ele pediu-me que fosse até sua empresa, para orar pela mesma, que segundo ele, estava indo à falência.Ao chegar lá, ele pedia-me com insistência:Pastor, ore por esta firma! Repreenda todo mal que está aqui!Em seguida, perguntei-lhe:Como está a sua vida com Deus?Ele todo desconsertado e pasmo, olhou-me; e depois confessou:Bem,…não vou lá muito bem…Então disse a ele, que precisava nascer de novo, voltar-se para Deus. Mas, ele não quis assim fazer.Este é um típico exemplo daqueles, que querem a benção de Deus, mas não querem o Deus da benção.Em Deuteronômio 28 , encontramos a preciosa lista de bençãos a Israel. No entanto, o condicional das bençãos está no princípio do capítulo: “E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos que Eu te ordeno hoje, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bençãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus.”Portanto, a benção no cesto, na amassadeira, na mesa, nos celeiros, no rebanho das vacas e ovelhas, possuem como requisito único, a obediência ao nosso Deus. Neste tempo, quando o tema “quebra de maldições” está em voga, convém que se diga em alto e bom som, que nenhuma maldição tem poder sobre o cristão fiel a Deus, que ouve a sua voz e obedece Sua eterna Palavra.E já que o assunto nos leva também para este ponto; tenho deparado-me com um número assustador de crentes, que estão extremamente apavorados, com a idéia fixa da presença em sua vidas de algum tipo de maldição.Sobremodo fico penalizado com isto. Lamento a falta de conteúdo bíblico nesta gente. Se ataques infernais triunfam sobre um salvo, como fica a eficácia do Calvário nesta história? Dentre os grandes males criados pelos pregadores da pseudo-doutrina da maldição hereditária, é terem criado na mente dos mais frágeis na fé, que se precisa ajudar o Calvário, com orações de “quebra de maldições” (e isto deve ser feito por todos, inclusive pelos já salvos, ensinam eles).Não, mil vezes não! A Obra da Cruz e do túmulo vazio não necessitam de remendo ou complemento. Ele triunfantemente, bradou do cume do Monte: “Está Consumado”(Jo 19.30). Quem está nEle, está guardado do mal. Paulo declara-nos “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Rm 8.1). Se o poder do Sangue de Cristo está sobre nós, a total, real e eficaz proteção nos cerca e o maligno não nos toca. E a marca da Redenção que está em nós, assinala nossa casa, nosso carro, nosso dinheiro, enfim, tudo o que temos.O comum é querermos que a benção venha primeiro sobre as nossas coisas. Mas, Deus quer salvar, redimir, restaurar e abençoar o homem, pelo qual Cristo morreu e ressucitou. E quando este maior milagre acontece, uma caudal de bençãos se derramam, a ponto, de tudo que o cerca é atingido pela graça de Deus. E, se por permissão de Deus, passamos por provacões, tais como: enfermidades, desemprego, falta de recursos materiais, etc, isto tudo não significa que não temos a benção de Deus em nossa vida. Paulo falou de sua luta e provação aos coríntios, tendo a tribulação como instrumento de Deus para lhe fortalecer a fé mais e mais. “Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos. Como contristados, mas sempre alegres, como pobres, mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo.” (2 Co 6.9,10)Ao concluir este pensamento, apelo a firmeza bíblica do prezado(a) leitor(a), no sentido de que com discernimento e sabedoria, possamos ajudar aos fracos, aos que não possuem base bíblica, aos neófitos; que sejam guiados não pelos desvios doutrinários que se alastram pelos arraiais evangélicos, mas pela irrevogável e infalível Palavra de Deus (Mt 24.35).
Fonte:Pr. Marcos Antonio

A validade da Bíblia (parte 2)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Validade da Bíblia (parte 1)

Aberração: Deus de pelúcia à venda.


Aberração: Deus de Pelúcia à venda
Por "apenas" R$ 28 reais você poderá adquirir o Deus de Pelúcia! Isso mesmo que você leu!A aberração está entrando à todo vapor no mercado dito evangélico. E, o pior, sendo aceita...
Essa é uma visão que muitos empresários “cristãos” apresentam, de maneira direta ou indireta. O Senhor Jesus é simplesmente um mero produto, bem vendável. Ora, nada mais infernal, não é verdade? Como alguém ousa negociar o mais precioso dos nomes? É muito atrevimento demoníaco!

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Deus de pelúcia já está a venda!
Deus de pelúcia já está a venda!

Finalmente chegou o momento tão aguardado pela maioria dos leitores! Já estão abertas as vendas do Deus de pelúcia!
O processo vai funcionar da seguinte maneira:
1 – Entrando em nossa Loja Virtual os interessados irão preencher o formulário de compra e enviá-lo.
2 – Posteriormente receberão um e-mail com o preço a ser depositado no banco Bradesco.
3 - Para fechamento efetivo da compra, será necessário retornar o e-mail para loja@umsabadoqualquer.com enviando em anexo o comprovante de depósito.
4 – A partir do recebimento e conferencia do comprovante de depósito a venda estará finalizada.
Ai é só aguardar que o seu Deus pessoal e intransferível irá chegar até você!
Vale ressaltar aqui que os bonecos só começarão a ser efetivamente postados entre os dias 10 e 15 de Dezembro. A idéia de começar desde já a venda é agilizar o processo e fazer com que seja possível que o maior número de interessados tenha seus “Deuses” até o Natal.
Para o envio ser feito de maneira justa, será respeitada a ordem em que os comprovantes forem chegando a nosso sistema.
O Boneco estará disponível na parte “loja” do menu.
Espero que Deus esteja mais perto ainda de vocês muito em breve! (rs)
Abraços
Carlos Ruas
Compre aqui.

confira a aberração: http://www.umsabadoqualquer.com/deus-de-pelucia-ja-esta-a-venda/

VOLTEMOS AO EVANGELHO


Voltemos ao Evangelho


Não sou saudosista. Mas devo admitir que foi-se o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um showman.
Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que esperava ouvir vinham dos céus.

O sonho de conquistar o mundo para Cristo foi substituído pelo sonho de tornar-se num mega-star gospel. O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo, agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto à crentes almofadinhas.

Mas tudo isso está prestes a acabar. O mercado gospel está ficando saturado. Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas.Cada vez mais, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e sim, de trabalhar pela transformação do mundo.

Chega de fogueiras santas!
Chega de fogueiras de vaidade!
Chega de estratégias evangelísticas mirabulantes.

Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo.Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido.Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.

E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neo-pentecostais. Está chegando o tempo em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso, sem chamar a atenção para si.

Pronto! Falei! Estava entalado...Viva o novo tempo!

Fonte: Exejegues (título adaptado)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Boates Gospel - Seria Deus honrado nisso?

Boates Gospel - Seria Deus honrado nisso?
Autor : Artigo enviado por email. Publicado em : Quinta, 16/04/2009


Ao penetrar na fase moderna dos acontecimentos mundiais, o crente se encontra com uma dupla ameaça às verdades bíblicas. Uma das ameaças vem de fora do ambiente da igreja, agindo através de correntes filosóficas seculares. Outra ameaça vem de dentro da própria Igreja, onde se verifica insatisfação de grande número de cristãos com relação aos enunciados da ortodoxia Cristã.

A maioria das pessoas que professam o nome de Cristo, ou seja, aqueles que se dizem religiosos, tem se caracterizado nestes últimos tempos, pela fé na capacidade humana, e por um grande interesse pelos prazeres do mundo – “o hedonismo Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral”. Muitos dos pensadores religiosos, tem se caracterizado somente pelos fundamentos éticos da religião. O modernismo teológico tem concorrido para que se aceite um conceito de Deus absolutamente destituído de atributos ou substância.

Os crentes em geral defrontam-se com perplexidades de natureza teológica em todos os meios de comunicação aos quais se têm habituado. Santidade, está fora de moda, pois afinal de contas, estamos vivendo a era do prazer, aproveitar a vida é que é importante. O que importa é ser feliz, neste mundo pós-moderno onde se cultua o corpo, a vida, os amigos. Tudo se torna motivo de culto. As igrejas de um modo geral estão tão liberais que seus líderes permitem de tudo, afinal de contas o importante é ser feliz e ter o caixa da igreja suprido. Não se pregam mais sobre Santidade, sobre ética, sobre família e vida Cristã. São obreiros fraudulentos, que se omitem covardemente ao orientarem seus rebanhos nos caminhos da retidão da palavra de Deus.

Não podemos nos esquecer que a Igreja é composta de todos aqueles que são verdadeiramente salvos. Paulo afirma: "Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela" (Ef 5.25). O plano de Deus para a Igreja é tão grande que ELE exaltou Cristo a uma posição de suprema autoridade por amor à igreja.

Em (1 Jo 3.9) diz:" Uma vez nascidos de novo não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida. O Cristão é conhecido exatamente por ter uma vida diferente dos costumes do mundo. Uma vida oposta aos padrões deste sistema que tem como mentor o Anti-Cristo. Ser Cristão é ter atitudes de vida de piedade, misericórdia e santidade.

O liberalismo intenso é prejudicial a nossa instituição "Igreja", é prejudicial aos jovens Cristãos e a família que constitui a base da igreja. Devemos estar alertas para não deixarmos que as práticas mundanas entrem em nossas igrejas. Por mais que queiram desprestigiar, a Igreja é Pura, Santa e é a noiva de Cristo.E a noiva de Cristo tem como marca o não se macular com os prazeres do mundo.

Muito me admira saber que pessoas que se dizem a noiva de Cristo, a Igreja eleita para morar no céu, compartilhando com as mesmas obras que os ímpios praticam.

Crentes que participam de roda de escarnecedores. Organizam e saem em blocos de carnaval, dizendo que é para evangelizar. Outros freqüentam até boate, que para disfarçar introduzem o nome "Gospel", que lindo! Boate Gospel, será que Deus é honrado nisso? Deus não se deixa corromper pois ELE é Santo. É o homem que tem que entrar nos padrões de Deus, e não ELE, se adequar à vontade do homem.

A Igreja custou o sangue de UM inocente, a saber, Cristo derramou seu sangue precioso para pagar o preço da nossa salvação. Fomos gerados no monte chamado caveira ou gólgota. Cristo para gerar a igreja teve dores de parto, foi pregado numa cruz.

E tem gente que se dizem Cristãos (mas de Cristãos não tem nada) zombam do sacrifício salvífico de nosso Senhor Jesus Cristo. Freqüentam igrejas, usam o nome de Deus, mas com as suas obras, negam tudo aquilo que Cristo nos ensinou. Pois vivem uma vida desregrada, sem padrões Cristãos. Os salvos não precisam de boates gospel para satisfazer suas almas, pois Cristo é nossa alegria. Esta é uma desculpa para quem nunca se converteu de verdade e fica usando destas artimanhas para justificar suas concupiscências.


Como verdadeiros Cristãos, devemos ser exemplo para os infiéis, devemos ser luz neste mundo, para que todos vejam Cristo em nossas atitudes, em nossas vidas. Em (ICo 3.16) diz: "Não sabeis vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?. Aquele que é templo de Deus e morada do Espírito Santo, não tem prazer nas coisas deste mundo, muito menos em rodas de escarnecedores, em boates gospel ou bloco carnavalesco evangélico. Tudo isso é obra escarnecedora de quem não é,e nunca foi templo de Deus.

Os salvos tem prazer em estar na casa do Senhor, em meditar na sua palavra, em ter comunhão santa e honesta com os irmãos que compartilham da mesma fé. A Igreja tem que ser diferente do mundo, nossas práticas tem que mostrar a diferença. Devemos exalar o bom cheiro de Cristo, e não o cheiro do pecado e do mundo, pois este cheiro das obras deste mundo Deus abomina.

Nós honramos ao Senhor com nossa obediência à sua palavra e uma vida cheia do Espírito Santo, Façamos como Daniel na Babilônia, não precisamos comer na mesa do rei (deste mundo), mas devemos comer dos banquetes que Deus preparou para sua Igreja.

Fonte: Pr. Josué Brandão

DEUS EXISTE!!!!

CINCO EVIDÊNCIAS DE QUE DEUS EXISTE
Podemos encontrar pelo menos cinco evidências racionais da existência de Deus:
1. A CRIAÇÃO INANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Salmos 19:1-2)
Crer que o universo surgiu por acaso faz tanto sentido quanto crer que os livros se formam sozinhos pelas leis da soletração e da gramática. Quando se vê uma bela casa logo se pensa em quem construiu. Se alguém lhe dissesse que ela não foi construída por ninguém, mas que simplesmente apareceu ali, acreditaria nisso? É claro que não. Como disse certo escritor: "porque toda casa é construída por alguém." É uma afirmação óbvia. Todos concordam, então por que não aceitar a conclusão lógica a que chegou o mesmo escritor bíblico: "Mas que edificou todas as coisas é Deus". Hebreus 3:4. Qualquer um que tenha bom senso terá de, mais cedo ou mais tarde, admitir a necessidade da existência de um criador. O princípio da causalidade mesmo certifica que todo fenômeno tem uma causa. Esta é uma verdade incontestável, a existência de uma causa primária! Albert Einstein, o maior físico do século XX, admitiu: " Para mim basta…meditar na maravilhosa estrutura do universo a nós vagamente perceptível, e tentar compreender humildemente nem que seja uma infinitésima parte da inteligência manifesta na natureza."
2. A CRIAÇÃO ANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Romanos 1:20)
Embora exista uma enorme diversificação de seres vivos, o padrão biológico é essencialmente o mesmo, apresentando apenas diversos graus de simplicidade ou complexidade orgânica. Esta é uma forte evidência de que todos os seres vivos procedem de um mesmo projeto. Está hoje demonstrado cientificamente que a vida só procede de uma vida preexistente. Todos os avanços da nova ciência médica e cirúrgica no tratamento e prevenção de doenças infecciosas baseiam-se nesta grande e inegável lei da biogênese. Ao consultarem o que poderia ser chamado de livro da criação divina, os cientistas são forçados a reconhecer que uma vida maior deu origem a todos os seres viventes. "Não há a mais leve evidência de que a matéria possa surgir de matéria inanimada." (Prof. Conn). Deus criou a vida, Ele é a fonte de vida. "Nele nos movemos, vivemos e existimos." Atos 17:28. Cada respiração, cada pulsar do coração é uma prova do cuidado de Deus. É também dele que depende tudo, desde as mais rudimentares formas de vida até as mais complexas. Não existe outra maneira de explicar a presença de vida sobre a terra. A realidade inevitável do poder e complexidade da criação macroscópica e microscópica aponta, sem dúvida para Deus.
3. A CONSCIÊNCIA HUMANA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Entre os povos mais avançados até os mais primitivos e degradados da terra podemos encontrar neles consciência, isto é, a faculdade de aprovar ou condenar ações numa base moral. Diz Paulo: "Os gentios, que não tem lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os." Romanos 2:14,15. Naturalmente a consciência das pessoas que se encontram longe de Deus, acha-se contaminada, obliterada, cauterizada (I Timóteo 4:2; Tito 1:15), sendo-lhe necessário ser purificada pelo sangue de Cristo (hebreus 9:14; 10:2-10,22). Por mais insensibilizadas que sejam suas consciências, porém, todos os homens possuem um senso comum do direito e do errado, não apenas causa de ensinos morais que tenham recebido, mas porque, como declarou Immanuel Kante, grande filósofo alemão, "há dentro de nosso interior a lei moral". "Há entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos humanos… Conquanto da lei escrita de Deus, ouviram sua voz a falar-lhes por meio da natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria." A existência de uma lei implica a existência de um legislador. Foi Deus quem idealizou uma norma de conduta para o homem e a escreveu na mente humana.
4. O PLANO E A ORDEM DO UNIVERSO ATESTAM A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Apenas de um criador inteligente poderia derivar-se o universo. Não por acidente que os planetas, os sistemas solares e galáxias, giram cada qual em sua órbita, harmonicamente e guardando entre si relação perfeita; não é por acidente que 107 elementos químicos, diferentes, se combinam, se ligam uns aos outros, nas mais variadas formas, dando origem a todo tipo de matéria encontrada na natureza, não é por acidente que na fotossíntese, as plantas clorofiladas utilizam a luz solar, o dióxido de carbono, a água e os minerais para liberar oxigênio e produzir alimentos, e poderíamos ir mais além, demonstrando por meio sólidos e irrefutáveis argumentos que a ordem natural nao foi inventada pela mente humana… A existência da ordem pressupõe a existência de uma inteligência organizadora. E essa inteligência não pode ter sido outra senão Deus.
5. A CRENÇA UNIVERSAL NA EXISTÊNCIA DE DEUS ATESTA SUA EXISTÊNCIA.
A crença de que Deus existe é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste de forma pervertida ou revestida de idéias supersticiosas. A maior parte dos ateus parece imaginar que um grupo de teólogos se tenha reunido em sessão secreta e inventado a idéia de Deus, apresentando-a depois ao povo. Mas os teólogos não inventaram a Deus como também os astrônomos não inventaram as estrelas, nem os botânicos as flores. È certo que os antigos mantinham idéias erradas acerca dos corpos celestes, mas esse fato não nega a existência dos corpos celestes. E visto que a humanidade já teve idéias defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca do qual podiam ter noções erradas.
Eis em suscintas palavras os argumentos que podemos aduzir. Não fique porém, a impressão de que a existência de Deus depende de uma demonstração racional. Nem para provar todas as coisas podemos usar o método científico. Há uma ciência muito mais profunda que precisamos aprender: a ciência da fé.