Com o distanciamento da Igreja com os ensinos bíblicos, fez com que gritos soassem em forma de protestos em busca de uma Igreja renovada e alicerçada nas Escrituras Sagradas. Diante disto encontramos um Padre que ao ler a Bíblia descobri que a sua salvação é somente pela Fé. E desafiou a todos para um debate, com a intenção de reformar a Igreja para voltar ao caminho revelado nas Escrituras.
Incluindo de sola sriptura (somente a Bíblia) e o principio da clareza em todas as questões essenciais. A bíblia, sozinha, é suficiente e clara para todas as questões de fé e prática. E sola gratia somente pela graça o ser humano pode alcançar o perdão, a justificação dos pecados. E receber aquilo que ele não merecia a salvação.
Um dos conceitos dos reformadores é “Igreja reformada sempre reformando”. Claro que hoje a Igreja precisa muito mais do que uma reforma, ela precisa fazer uma revisão geral. Vamos fazer um paralelo entre os pontos defendidos de Lutero e o que temos visto em nossa Igreja evangélica.
1. Nem o papa nem o padre tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador. Infelizmente é realizado uma Teologia egocêntrica em que os líderes eclesiásticos, pensam que tem autoridade máxima sobre á vida dos membros. (Não toqueis no Ungido do Senhor!!!) E é fato que o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe completamente.
2. A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências. Claro que hoje você pode utilizar da sua fé, utilizando o seu dinheiro para assim receber as promessas de Deus, que é interpretado como aquilo que você quiser, claro sempre utilizando a fé. (que fé estranha).
3. Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo. Claro que hoje você não precisa se arrepender, basta fazer uma quebra de maldição ou uma sessão de descarrego que seus problemas irão acabar.
4. Só há um mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo. Imagine Martinho Lutero entrando em uma igreja para adorar a Deus, entrando com ousadia no lugar santo dos santos por meio do Cristo, quando de repente, ele é surpreendido por uma rosa ungida, ou lenço, copo d’agua. Eu acho que ele iria escrever muito mais do que 95 teses para reformar essa igreja.
5. Não há autoridade especial no papa. É interessante notar que uma Igreja com controles – como presbíteros e diáconos votados pela congregação e, em ultima análise, responsáveis por ela – pode superar melhor a influencia corrupta da inclinação à busca do poder, que reside em seres humanos depravados. João advertiu sobre a primazia do episcopado no século I, quando falou de “Diótrefes, que procura ter entre eles o primado” (3 Jo 9). E quem é o cabeça da Igreja é Cristo.
6. As decisões dos concílios não são infalíveis. Para pouca alegria nem todos os concílios tem sido favorável, para um crescimento saudável da igreja, muitos, tem colocado, doutrinas de homens e até tentando destruir a graça soberana de Deus sobre a humanidade.
7. A Bíblia é a única autoridade de fé e pratica para o cristão. A Bíblia é infalível, mas nenhum interprete é infalível, e quantas vezes temos escutados em nossos púlpitos um evangelho mais parecido com um auto-ajuda do que as Boas Novas.
8. Opunha-se à veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias. Claro que não se adora mais ao santos, mas existem outros objetos que os protestantes longe da reforma adoram. Ex: rosa, lenço, sal, e a criatividade é extraordinária.
9. Defendia a separação entre Igreja e estado. Em época de eleições eu vou me recusar a comentar sobre este fato.
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