terça-feira, 17 de agosto de 2010

Crescimento da Igreja


Introdução

Neste trabalho de Teologia, a tarefa principal é elaborar, um estudo sobre Crescimento de Igreja. Fazendo a pesquisa, descobri que é um assunto muito polêmico e de vital importância para igreja. Muitos defensores do Movimento de crescimento da igreja definem crescimento da igreja como “a ciência que investiga a plantação, multiplicação, funcionamento e saúde das igrejas cristãs como elas se relacionam especificamente com a implementação efetiva de comissão de Deus”. Lembrando que o método cientifico é útil para medir, avaliar, e induzir a elaboração de teorias com vistas a chegada a alguma conclusão. Não serve para ser utilizado como indutor de cumprimento de mandamentos contidos na Escritura. O problema do movimento e crescimento da igreja não reside no desejo deles de se envolverem com o evangelismo, mas de encontrarem o melhor método para ser utilizado no evangelismo. A metodologia é a responsável por tudo. O método utilizado pelo movimento lembra o esquema de marketing. Um líder dinâmico, carismático e convincente busca outras pessoas que sejam dinâmicas, carismáticas e convincentes. A essas personalidades, somam-se conceitos transferíveis e então o crescimento da igreja seguirá.
Também vamos poder analisar o que a modernidade junto com a urbanização, tecnologias, capitalismo, consumismo, conseguiu fazer com a igreja local neste mundo e em nosso país. Através da historia da evangelização no Brasil, vamos poder compreender melhor como a igreja evangélica cresceu no Brasil. E fazer algumas perguntas. Será se é a igreja do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que está crescendo? É uma igreja evangélica ou semi-evangélica? É uma igreja que tem princípios bíblicos? É uma igreja reformada ou estamos longe da reforma? É uma igreja santa ou uma igreja que lamenta pelos episódios vergonhosos de pastores, bispos e apóstolos sendo acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, entre outras práticas desse naipe?
Estamos numa hora crítica em que precisamos avaliar e julgar alguns ensinamentos em que alguns seres humanos no meio eclesiástico estão defendendo.


Crescimento da Igreja

Quando falamos do crescimento da comunidade dos santos, temos que entender que sempre que a Igreja esteve em alta, buscando avivamento, santidade, crescimento espiritual e numérico, a pregação esteve em alta. A pregação é o maior instrumento que Deus usa para levar a igreja ao crescimento. A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.
Infelizmente a base principal da igreja pela busca do crescimento numérico, tem sido as técnicas, marketings, lembrando que não é errado buscar o crescimento, todo pastor, dirigente aspira o crescimento de sua igreja. Mas nesse ponto devemos evitar dois extremos:

Primeiro extremo: a numerolátria, a idolatria pelos números, o grande problema é que nós abraçamos sem reflexão uma filosofia que domina o mundo inteiro chamado pragmatismo. E no pragmatismo a base é o seguinte: Eu não procuro a verdade, eu procuro o que funciona. Eu não pergunto: Isso é certo? Eu pergunto: Isso dá certo?
Hoje as igrejas estão buscando o crescimento a qualquer preço. Mesmo em sacrifício da verdade. O que é que funciona? O que é que dá ibope? O que é que atrai a multidão? Assim a igreja se torna um supermercado, dando ao freguês, aquilo que ele deseja. Até mesmo negociando se for preciso. Mas isso não está nos princípios de Deus. O pastor não é um embaixador de ralações públicas, ele é um arauto. Ele não prega o que ele quer, e nem o que o povo deseja, ele prega o que Deus quer. Ele prega a Palavra, e não prega para agradar, ou para ser popular, ele prega é a Palavra de Deus com fidelidade.
Se queremos um crescimento na igreja, temos que desejar um crescimento saudável, pois nem todo o crescimento é o crescimento que Deus quer. Uma igreja grande em número não necessariamente está honrado a Deus.
O crescimento que Deus quer é o saudável, onde exista a pregação fiel das escrituras, onde as pessoas possam nascer de novo, busquem a santificação e andem retamente com Deus.

Segundo extremo: a numerofobia, o medo pelos números. O povo de Deus não pode crer em fidelidade estéril. Se a igreja é um organismo vivo, ela cresce naturalmente, se ela não está crescendo é porque existem alguns sintomas de enfermidades no corpo que precisam ser detectados e tratados. Precisamos entender que quem promove o crescimento é Deus e não o homem. Nós não administramos crescimento, cabe a nós sermos mordomos fieis, mas quem acrescenta é Deus, eu plano, outro rega, mas quem dá o crescimento é Deus. Nós não temos o poder de mudar o coração de uma pessoa, só o Espírito Santo tem esse poder. Mas eu creio
que o Espírito age, mediante a pregação fiel das Escrituras Sagradas.
O grande desafio é buscar um crescimento saudável da igreja.
Em 1930, surge o início de um movimento que foi muito importante no século passado, chamamos de movimento de crescimento de igreja. Com Donald McGavran, trabalhando na Índia sendo de família americana faz uma pergunta. Porque que algumas igrejas crescem e outras não? Para responder a essa pergunta obsessiva, ele saiu da missão, onde ele trabalhava administrativamente e passou mais de vinte anos, pesquisando, abrindo igrejas, avaliando, diagnosticando, buscando respostas por essa pergunta obsessiva. Logo depois ele começa um instituto de crescimento de igreja nos Estados Unidos. Em 1965, no seminário de Fuller na Califórnia, percebendo a importância daquele trabalho, convidaram Donald McGavran, para o seminário e criaram um departamento para o movimento de crescimento de igreja.
Porque isso foi importante na época, porque o liberalismo teológico e o ecumenismo estavam matando a igreja evangélica. Matando o ímpeto missionário e evangelistico da igreja.
O Movimento de Crescimento de Igreja foi tão importante que o Donald McGavran foi considerado o missionário mais importante do século XX. Porém o Movimento de Crescimento de Igreja, cometeu um grande erro, aos poucos ele foi se desviando do foco, e foi se aproximando do pragmatismo, buscando técnicas, métodos, meios, normas de levar a igreja ao crescimento, pelo conhecimento de técnicas, pelo marketing, e foi se desviando do principio bíblico para o crescimento da igreja. Entre 370 teses dos estudantes de crescimento da igreja somente uma focava a pregação da Palavra de Deus. Eu acho que as pessoas (líderes) pensam que o homem moderno que tem televisão, celular, rádio, internet não vão mais tolerar a pregação da Palavra. Então estamos substituindo a Pregação por tantas outras coisas. Mas a ordem de Deus é sempre atual, assim como foi para Timóteo, a ordem é prega a Palavra....
A pregação é o maior antídoto de Deus para a Igreja contemporânea.
Estamos vivendo em uma época em que a igreja está crescendo de uma forma gigantesca, temos igrejas em todas as esquinas. Mas será que é a igreja do Nosso Senhor que está crescendo?


Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva

Nas últimas duas décadas, uma corrente teológica vinda dos Estados Unidos invadiu o Brasil.Travestida de verdade revelada, ela subverte o Evangelho e põe em xeque nossa herança protestante. A Teologia da Prosperidade, nome pelo qual essa corrente é conhecida, encontrou amplo acolhimento no mundo editorial. Com raras exceções, as editoras evangélicas inundaram o mercado com obras que propagandeavam os ensinamentos do Movimento da Fé, como também é chamada a escola doutrinária iniciada pelo americano Kenneth Hagin, autor dosbest-sellersA autoridade do Crente e Compreendendo a Unção .
Restrita no começo a uma ala do protestantismo brasileiro, a Teologia da Prosperidade se espalhou rapidamente entre nós e pode ser ouvida dos mais insuspeitos púlpitos. Entra-se numa igreja e lá está um sujeito pregando mensagens mais próximas da auto-ajuda do que da teologia dos reformadores. O povo não quer ouvir falar de renúncia e sofrimento pela causa do Reino, rendem-se os pastores. A Cruz tournou-se outra vez uma vergonha, mas ironicamente para aqueles que dela deveriam fazer sua profissão de fé.
O crente vai ao templo para ouvir uma palavra positiva, para cima;
anela por uma mensagem de refrigério, de bênção. Falar de arrependimento e conversão seria trair sua confiança, frustrar sua expectativa. Então, sob esse aspecto, a Teologia da Prosperidade venceu.
O mundo editorial não foi, porém, o único a contribuir para a ascensão da Teologia da Prosperidade.Da noite para o dia, os canais de televisão passaram a abrigar em suas grades programas apresentados por estrelas do Movimento da Fé como Valnice Milhomens e R. R. Soares. O poder do meio amplificou o efeito, e não demorou para que a Teologia da Prosperidade ganhasse o status de “pensamento oficial” da Igreja Evangélica Brasileira, tamanha sua influência e de seus líderes.
O triunfalismo esnobe dos arautos da Prosperidade emerge na afirmação: “Não creio na miséria. Essa história é conversa de derrotados. São todos um bando de fracassados, cujas igrejas são um verdadeiro fracasso”. E desafia: “Todo mundo que está na derrota tem que aprender correndo a tomar posse da benção, senão vai continuar na derrota e dando péssimo testemunho. Esse negócio de falar que Deus é bom, mas não cura, não liberta, não prospera, que bondade é essa?
Também podemos pensar no pastor angustiado por não ter encontrado a “chave do crescimento e do sucesso” para o seu ministério e se impacienta com a própria falta de criatividade. Ele ouve relatos de igrejas onde as pessoas se espremem porque o lugar ficou pequeno para tanta gente; onde o pastor tem um programa de televisão e o nome do seu ministério está na boca de todo mundo. Aí ele para e se pergunta: “Onde está o segredo ?
Na história da Igreja Evangélica Brasileira, não temos por que nos envergonhar da nossa herança protestante; segundo, que é possível crescer e manter a identidade com essa mesma herança.
Não precisamos fazer concessões para nos tornar mais respeitáveis ou ganhar a aprovação da sociedade. Paradoxalmente, depois de anos como minoria religiosa, os evangélicos podem vir a se tornar uma maioria que não faz diferença.


A Historia da Igreja Evangélica no Brasil

Fé Protestante no Brasil

A Igreja Evangélica Brasileira é nova. Começou a fixar-se a partir da segunda metade do século XIX, quando o Brasil já havia conquistado sua independência de Portugal e era governado por um imperador (D. Pedro II). Houve, no período Colonial, tentativas de implantar por aqui a fé protestante, mas ela só viria a vingar entre nós muito tempo depois de o catolicismo tornar-se a religião oficial do Brasil. De fato, a Constituição Imperial de 1824 apenas ratificou um domínio já existente na prática. Villegaignon, comandante da expedição francesa que aportou na Guanabara em 1555 e teve o apoio do huguenote Gaspard de Coligny, escreveu a Calvino e à Igreja de Genebra pedindo que para cá fossem enviados “crentes reformados”. Dois anos depois era celebrado o primeiro culto evangélico em terras
brasileiras.
Mais tarde, o francês expulsaria os calvinistas da recém-fundada França Antártica, por discordar deles acerca da administração dos sacramentos.
No século XVII, durante a dominação holandesa do Nordeste (1630 a 1654), o Evangelho teve nova chance. Instalada sob a proteção de Maurício de Nassau, a Igreja Reformada chegou a ter duas dezenas de igrejas e congregações, atendidas por mais de 50 pastores, além de dois presbitérios e um sínodo. Os holandês deixaram o país em 1654, depois que a Companhia das Índias Ocidentais negociou com Portugal sua saída do Nordeste.
Um fato curioso na história da Igreja no Brasil foi o movimento iniciado por Frei Caneca, então regente do Império, para separar a Igreja brasileira do Vaticano. O religioso chegou mesmo a convidar teólogos de Westminster para virem ao Brasil, com o intuito de criar aqui uma nova teologia, de traços protestantes e anglicanos. O religioso foi destituído da sua regência e condenado por traição. Fracassou, desse modo, mais uma tentativa de implantar a Igreja Evangélica em nosso país, o que só viria a acontecer com a chegada dos imigrantes europeus (principalmente alemães, que abriram igrejas luteranas no sul do país) e das primeiras missões estrangeiras na segunda metade do século XIX.
Os imigrantes tiveram um papel decisivo na inserção da fé protestante no Brasil. Em 1810, Portugal e Inglaterra haviam firmado o Tratado de Comércio e Navegação que, entre outras coisas, protegia os imigrantes protestantes de perseguição religiosa. Isso incentivou a chegada deles em grande número, vindos principalmente dos Estados Unidos, Escócia e outras nações européias. Foram os imigrantes alemães, entre eles muitos luteranos e reformados, porém, que criaram comunidades de colonos, instalando-se principalmente nos estados do Sul do país. No começo, seus pastores foram escolhidos entre os próprios “leigos”, e ficaram conhecidos como “colonos-pregadores”. Só bem mais tarde, missionários e ministros foram enviados da Suíça e da Prússia para cuidar do rebanho alemão no Brasil.
As primeiras ações missionárias no país foram resultado do trabalho das sociedades bíblicas. Tratados assinados com a Inglaterra, uma nação protestante, permitiu que homens como Daniel Parish Kidder e James Cooley Fletcher realizassem um extraordinário trabalho de colportagem. Kidder chegou aqui em 1842 e fundou, com o rev. Fountain Pitts, a primeira escola dominical do Brasil.
Fletcher, escreveu, em 1857,O Brasil e os Brasileiros , obra que viria a influenciar ninguém menos do que Robert Reid Kalley.
Médico de formação, Kalley foi missionário na Ilha da Madeira, de onde fugiu, vítima de perseguição religiosa. Nos Estados Unidos, encontrou-se com Fletcher, de quem ouviu relatos sobre o “grande campo” recém-aberto no Brasil. E para cá Kalley veio, em 1855, acompanhado de Sarah Poulton, sua esposa, co-autora com ele do mais famoso e influente hinário evangélico brasileiro, o Salmos e Hinos.
. Robert Kalley foi um destacado defensor da liberdade religiosa e o primeiro missionário a usar a língua portuguesa para divulgar o Evangelho no país.
Outro missionário pioneiro foi o presbiteriano Ashbel G. Simonton, enviado ao Brasil pela Junta de Missões Estrangeiras, de Nova York (EUA). Por oito anos esteve à frente da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, fundada por ele em 1862. Veio a falecer em 1867.
Os batistas se instalaram entre nós em 1871 na cidade de Santa Bárbara D’Oeste, onde existia uma comunidade de imigrantes confederados vindos dos Estados Unidos. A primeira igreja começou a funcionar em Setembro daquele ano, tendo à frente o pastor Richard Ratcliff. Somente uma década mais tarde, em 1881, a Junta Missionária de Richadmond enviou ao Brasil William B. Bagby. No ano seguinte à sua chegada, ele fundaria, ao lado de um ex-padre (Antônio Teixeira), a primeira igreja batista brasileira.
A Igreja Evangélica Brasileira permaneceu, da sua instalação até o início do século XX, sendo tradicional, cujas características mais marcantes eram a erudição bíblica e o formalismo litúrgico. Havia também acentuada ênfase na educação, compreensível pelas altas taxas de analfabetismo da população brasileira da época.
Essa unidade irá, pouco a pouco, sofrer abalos à medida que os evangélicos crescem, até resultar na ruptura e no isolamento dos anos 80.
O aparecimento dos pentecostais será, por mais de uma razão, o elemento desencadeador das fissuras que levarão ao racha entre os tradicionais, principalmente nos círculos batistas e presbiterianos.
Os pioneiros foram a Congregação Cristã do Brasil, aqui chegada em 1910 pelas mãos de um italiano, Luigi Francescon, e a Assembléia de Deus, fundada no ano seguinte pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg. As duas permaneceram como as maiores forças do movimento pentecostal no Brasil até o final dos anos 40, quando dissidentes criaram ministérios independentes. Surgiram, então, três novos protagonistas. Dois deles (a Pentecostal O Brasil Para Cristo e a Deus é Amor) se singularizaram por marcarem a emergência das “igrejas autóctones”. O terceiro (a Evangelho Quadrangular) foi trasladado dos Estados Unidos para cá.
Francescon morou nos Estados Unidos no período em que William Seymour iniciou, num prédio alugado na cidade de Los Angeles, o que ficou conhecido como o Século Pentecostal. Era o ano de 1906. Francescon e sua esposa, Rosina Balzano, moravam em Chicago quando receberam o “batismo” com o Espírito Santo. Eles deixariam os Estados Unidos em 1909 rumo ao Brasil.
Aqui Francescon freqüentou a Igreja Presbiteriana do Brás, bairro da capital paulista com uma enorme colônia italiana. Suas idéias acerca do ministério do Espírito Santo causaram um verdadeiro racha na igreja. Apoiado por fiéis (presbiterianos, batistas, metodistas e até católicos) descontentes com suas denominações, Francescon abriu a primeira “casa de oração” da Congregação Cristã no Brasil.
A igreja fundada no Pará, em 1910, por Gunnar Vingren e Daniel Berg, tornou-se a maior denominação evangélica brasileira em menos de cem anos. A Assembléia de Deus é a tradução mais bem sucedida tanto em ternos doutrinários quanto numéricos do pentecostalismo entre nós.
Intrigante na trajetória da Assembléia de Deus é o fato de ter nascido numa região do país que nunca despertou grande interesse nas outras denominações. Ao recensear a história da evangelização no Brasil, Elben Lenz César registra que os protestantes históricos (luteranos, presbiterianos, congregacionais, metodistas, episcopais e batistas aí incluídos) instalaram-se nas regiões Sul e Sudeste, ao passo que os pentecostais deram início à sua expansão a partir do Norte.
A Assembléia de Deus crescia. Quando, nos anos 60, dá-se o encontro entre tradicionais e pentecostais, o resultado é quase um cisma na Igreja Evangélica Brasileira, um choque que levou a toda sorte de divisão.
Os pentecostais, liderados pela Assembléia de Deus, ganharam expressão e invadiram os arraiais das denominações tradicionais. O fogo caiu. E caiu sob dois aspectos: caiu o fogo do Espírito Santo e pegou fogo a relação entre os irmãos. Igrejas históricas se dividiram, movimentos secessionistas surgiram com ímpeto. O encontro gerou um racha, mas os pentecostais se estabeleceram. São eles que irão protagonizar o extraordinário crescimento
experimentado pela Igreja Evangélica Brasileira nos anos 70 e 80.

IGREJAS FORASTEIRAS (AUTÓCTONES)

No final dos anos 50 um fenômeno novo surge, provocando uma mudança no cenário evangélico nacional. São as igrejas autóctones. Sua figura de maior destaque e, curiosamente, menos estudada é o pernambucano, pedreiro de profissão e missionário por vocação, Manoel de Mello. Ele e a igreja que fundou (Igreja Evangélica Petencostal O Brasil Para Cristo) são um marco no protestantismo brasileiro. Fruto talvez de preconceito, Mello permanece mal compreendido, apesar da sua singularidade e da influência que teve na história da Igreja Evangélica Brasileira.
Manoel de Mello representou uma mudança radical, uma ruptura no curso até então trilhado pela Igreja Evangélica Brasileira. De repente, um homem oriundo da Assembléia de Deus (como a maioria dos outros fundadores de igrejas autóctones no Brasil) começou a sacudir os crentes. Sua pregação, profética, ultrapassou as fronteiras das denominações evangélicas e alcançou o mundo político.
No final dos anos 60 e início dos 70. Os militares se instalaram no poder e a vida nacional mergulhou num período de incertezas, angústia e medo.
E, no entanto, o sopro do Espírito se fez sentir sobre A Igreja Evangélica Brasileira. Outro milagre, agora da fé, também acontece no meio evangélico. Um fervor evangelístico toma conta das igrejas com o surgimento das missões paraeclesiáticas. São fruto tanto do zelo missionário dos pentecostais quanto da diligência evangelística dos tradicionais. As paraeclesiáticas eram missões pioneiras, queriam levar a Boa Nova a todos os lugares do país, ser o sal fora do saleiro.
A Revolução de 64 inaugurou em nossa história uma era de sombra e terror que se estendeu até meados da década de 80, quando deu-se o início da redemocratização do país. Do mesmo modo que para outros grupos, o golpe representou para os evangélicos um enorme desafio. Apesar da sua importância, esse é um período da história da Igreja Evangélica que ainda espera por um exame apurado por parte dos estudiosos.
O regime instaurado pelos militares deixava pouca ou nenhuma alternativa para os de pensamento diverso. Era o tempo do “ame-o ou deixe-o”. A intelligentsia brasileira viu-se, da noite para o dia, transformada em inimiga do país, caçada em todos os cantos. A perseguição foi implacável: prisões, interrogatórios, julgamentos sumários, exílios, mortes.
Os líderes não foram os únicos perseguidos pelo regime. Outro alvo da intransigência militar foram as organizações jovens evangélicas. Como suas congêneres estudantis, elas também sentiram o peso do arbítrio: portas foram fechadas, diretorias destituídas, documentos confiscados. Os jovens foram silenciados pelo argumento dos fuzis.
Como sempre na história dos homens e mulheres que constróem o Reino de Deus, a fé e a esperança abriram caminho em meio às pedras e espinhos do mundo.
Um renovado fervor surgiu no seio das igrejas protestantes, arregimentando milhares de jovens para o trabalho de evangelização. É a época de movimentos como Influência de Palavra da Vida, Mocidade para Cristo, Jovens da Verdade, Jovens em Cristo e ABU. Chega também ao Brasil a Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo. A seara era grande, e eles respondiam ao chamado do Senhor da seara.
Foi a década dos jovens. O mundo testemunhava um milagre: colônias inteiras de hippies nos Estados Unidos e na Europa convertiam-se a Jesus. Uma geração inteira vai se inspirar em homens como David Wilkerson. No Brasil, jovens tornam-se ousados pregadores do Evangelho. A Igreja Evangélica Brasileira não será mais a mesma desde então.

Os Anos de Crescimento

A década de 60 marcou a inserção definitiva da Igreja Evangélica na sociedade Brasileira. Os evangélicos passaram a ser percebidos como uma força não só numérica, mas ideológica. Nasce a primeira grande onda de crescimento da igreja.
Se a Assembléia de Deus avançava em direção ao Nordeste e ao Sul do país, sua visibilidade, contudo, não rivalizava com a das igrejas fundadas por missionários como Manoel de Mello ou David Miranda.
Com a Deus é Amor surgiu um discurso que fará escola nas décadas seguintes: a cura como eixo do discurso religioso. A Assembléia de Deus, a Quadrangular e a Congregação Cristã também a enfatizavam, mas nenhum ministério faria da sua pregação marca registrada. Importa menos perguntar se do ponto de vista doutrinário essa ênfase é aceitável do que identificar na Deus é Amor o embrião dos tele-ministérios de Edir Macedo, R. R. Soares e outros.
O elemento mercadológico, o caráter propagandístico e o apego à mídia estão todos presentes na Deus é Amor. Ela foi a primeira entre as pentecostais a usar os programas de rádio maciçamente. Na História da Evangelização do Brasil, dizem que a Deus é Amor irradiava 581 horas diárias de programa no início da década passada.
Quando seu fundador anuncia-se como “o maior pregador de curas divinas” e seu nome aparece nos letreiros afixados à porta de seus templos, não resta dúvida de que o protestantismo brasileiro entrou na era dos líderes como estrelas, da personalização do Evangelho.
Os quadrangulares também impulsionaram a expansão da fé protestante na década de 60. A Igreja do Evangelho Quadrangular foi fundada nos Estados Unidos na década de 20 por Aimee Semple McPherson, canadense de nascimento e trazida para o Brasil em 1951 pelo ex-ator americano de filmes de faroeste Harold Williams. No início os quadrangulares tiveram um crescimento modesto para uma igreja pentecostal. Sob a liderança do missionário George Russell Faulkner.
Faulkner chegou ao Brasil em 1962 e, três anos mais tarde, implantou uma estratégia que levaria os quadrangulares a um crescimento espetacular. Em 1999, eles eram mais de 1,5 e suas igrejas, presentes em todos os estados brasileiros, já passavam de seis mil.
No final dos anos 70 e início dos 80 teve início a segunda grande onda de crescimento da Igreja Evangélica Brasileira. Missões, como a Sepal, chegam ao país e injetam novas idéias na evangelização. Os jovens formam verdadeiros exércitos e as “cruzadas” se multiplicam pelo país.
A literatura passa a ser cada vez mais usada como meio para divulgar as Boas Novas do Reino. Numa nação de iletrados e onde livros eram artigos de luxo, essa era uma estratégia audaciosa, para não dizer revolucionária. A revista Mensagem da Cruz , publicada pela Editora Betânia, reproduzia textos de David Wilkerson, já a essa altura mundialmente conhecido. Os livros de Billy Graham,best-sellers no país, enchiam as prateleiras das livrarias (não só evangélicas) e eram lidos avidamente.
O fervor evangelístico e o sucesso de algumas denominações (principalmente as pentecostais) na conquista de fiéis ajudou a sedimentar a idéia de que os evangélicos podiam crescer no Brasil. Até então, acreditávamos que nunca chegaríamos a conquistar este país, tão grandes eram os obstáculos a superar. Era como se nos contentássemos em ser uma minoria.
No final dos anos 80 a mídia passou a divulgar que as denominações evangélicas cresciam assustadoramente. Éramos expressivos, contávamos e passamos a ser notados como nunca acontecera antes na história da Igreja Evangélica Brasileira.
Embora a Assembléia de Deus continuasse a liderar as ondas de crescimento, este veio principalmente em decorrência da multiplicação de ministérios independentes, muitos deles rebentos de igrejas pentecostais como a Nova Vida, a Quadrangular e a própria AD. Entre as denominações tradicionais, os batistas cresceram expressivamente.

Os Neopentecostais

No fim dos anos 80 e início dos 90. O pentecostalismo explodia, seus templos se multiplicavam pelo país e atraiam verdadeiras multidões. Estavam colocadas as condições para o surgimento de uma nova liderança, voluntariosa, de homens prontos para fazer a obra do Senhor.
Alguns desses novos líderes haviam saído da Assembléia de Deus, tinham uma base sólida, pois haviam crescido através da oração. Mas entre eles também contavam-se homens que converteram-se há pouco, estavam fora e foram atraídos pelo crescimento extraordinário do Evangelho. Queriam fazer parte disso e aí decidiram criar seus próprios ministérios. Movimentos como a ADHONEP (Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno) serviram de plataforma para projetá-los.
Até então havia uma concentração de fiéis nas classes menos favorecidas (C, D e E). Com o surgimento dos neopentecostais, o Evangelho começa a ter penetração também nas classes A e B. Inicia-se aí um processo, por assim dizer, de elitização da fé. Essa mudança é sintomática, uma vez que a partir desse instante uma corrente doutrinária especial vai se tornando prevalente, cuja ênfase vai estar exatamente na bem-aventurança material do crente e na pregação do sucesso como intrínseco à condição de filho de Deus.
Sem se intimidar, os novos líderes não perderam tempo: iniciaram ministérios, abriram suas próprias igrejas e foram para a mídia. Assim teve início a ascensão meteórica dos neopentecostais. Embora honestos em sua fé, seus representantes não se livraram dos vícios sincréticos da cultura brasileira. Daí seus ministérios serem sincréticos, com
uma pregação também sincrética. Pentecostais no discurso, pregam parte das ênfases evangélicas, mas pagam tributo à herança católica e espírita populares. Carecem de ciência teológica para separar as coisas. E é nesse momento que a criatividade vai longe é copo d’água, rosa ungida, sete voltas na igreja, coraçãozão do amor, terapia do amor, despacho da garrafa, sal grosso, helicópteros ungindo as cidades e todos os objetos se tornam ungidos, como eu disse a criatividade é imensa.

A sedução da mídia e a paixão pelo crescimento

Os movimentos neopentecostais são bem sucedidos por diversos motivos. Primeiro, por que surgiram como ministérios autóctones (forasteiros) ou deles derivaram. Depois, porque lançam mão de modernas estratégias de marketing para se promover. E, por fim, usam a mídia como veículo primordial para propagar sua mensagem.
A televisão sempre exerceu fascínio sobre os evangélicos. Mas até a década de 90, os evangélicos permanecem na periferia do sistema, comprando horário na grade das emissoras para falar de Jesus. A mudança acontece quando eles passaram para o outro lado do balcão e tornaram-se donos de canais de TV, como a Universal do Reino de Deus (Rede Record) e a Renascer em Cristo (Rede Gospel).
O uso indiscriminado da mídia tornou-se um traço marcante dos neopentecostais. O sucesso extraordinário de seus telepastores já induziu muita gente bem intencionada a proclamá-los como a última palavra em evangelização. O sucesso midiático da nova liderança evangélica não deve nos impedir de ver o quanto há de perigoso para a fé (e para a Igreja Evangélica Brasileira, em especial) numa pregação que se caracteriza por um laço teológico fraco, senão duvidoso.
Usam a TV como um instrumento neutro, nunca parando para se perguntar se ali onde está a oportunidade (levar a mensagem do Evangelho a todos os lares!), também não reside o maior perigo (a descaracterização dessa mesma mensagem). Os evangélicos aceitaram a mídia pelo seu valor de face, receberam-na como lhes foi ofertada. O preço parece que todos começamos agora a pagar.
A Igreja pode e deve fazer uso dos meios de comunicação. Colocados a serviço do Reino de Deus, são instrumentos poderosos na propagação do Evangelho. O erro está no uso indiscriminado e acrítico da mídia, em sucumbir à sua sedução, ao glamour e ao poder que ela confere aos que estão na frente das câmeras.
Há muito a palavra de ordem entre os evangélicos tem sido “crescer”. Circunscrita no começo aos grupos pentecostais, a preocupação com o crescimento foi, pouco a pouco, entrando para agenda das denominações protestantes históricas.
Crescer tornou-se nossa paixão. Uma paixão que nos arrasta para longe dos propósitos de Deus. Não nasce do sincero desejo de trazer homens à salvação, encher o aprisco do Senhor. Não, essa paixão pelo crescimento emerge como fúria mal disfarçada em operosidade, cobiça travestida de fervor. Queremos crescer a qualquer custo. E para quê? Para ter poder, visibilidade, sucesso!
Ninguém parece ter escapado a isso. Igreja em células, G12 etc. “Trinta mil células em cinco anos? Opa, eu quero”. Aqui e ali se ouve uma crítica a este ou aquele modelo, mas ninguém quer abrir mão do crescimento. É preciso crescer, e crescer rápido.

Fé e sincretismo

Somos miscigenados. O efeito desse mosaico de traços culturais díspares revela-se mais fortemente em nossa religião, acentuadamente sincrética.
O movimento neopentecostal se fortalece precisamente desse sincretismo religioso, no qual as “verdades” nas se excluem, antes se reforçam. Numa religião sincrética o Evangelho ganhará todos e nenhum sentido na boca de católicos, espíritas e evangélicos. É a fé a la carte !
A supertição toma o lugar da fé, o transcendente dá lugar ao esotérico, o espiritual confunde-se com o oculto. Entramos na esfera do sobrenatural, mas não necessariamente na presença de Deus.

Liderança

Os novos líderes retomam ainda o coronelismo, traço que marca a cultura brasileira e atravessa todas as estruturas sociais, quer privadas ou públicas, laicas assim como religiosas.
Os neopentecostais são reconhecidos pela centralização do poder nas mãos do líder, Ao assimilar o coronelismo, os líderes neopentecostais estariam mais próximos do “povo” e da cultura brasileira do que as igrejas tradicionais com seu modelo mais parlamentarista de organização. Se, por outro lado, estariam mais próximos do Evangelho é algo aberto à discussão.
Antes de tudo, porém, é preciso reconhecer que o movimento neopentecostal não é um movimento herético. A rigor, nada do que ensina pode ser tido como contrário à ortodoxia protestante. Ele anuncia que o homem é pecador e está distante de Deus, prega a necessidade de arrependimento e a salvação pela fé no sacrifício expiatório de Jesus. Proclama o Senhorio de Cristo, sua segunda vinda e a unidade da igreja. Sua doutrina do Espírito Santo em nada difere do pregado pela Assembléia de Deus e outras igrejas pentecostais históricas. Tudo isso pode ser dito a favor do Movimento, sem necessariamente se fazer uma apologia de suas práticas litúrgicas ou de seus ensinamentos sobre o poder do crente. É precisamente neste ponto que as coisas ganham contorno e coloração diferentes.
No discurso do Movimento “Entra aí um segundo elemento complicador”, diz ele,
“que é a expressão da fé por meio do sacrifício financeiro. Doando mais do que poderiam, as pessoas ‘desafiam’ Deus a cumprir os seus desejos.” Estabelece-se desse modo uma relação anômala, na qual o Criador torna-se refém da criatura. Essa inversão de prerrogativas (o homem dando “ordens” a Deus, exigindo que Sua bondade se manifeste por meio da resposta a uma súplica) fica como que escamoteada na oração do fiel que diz: “Sou Teu filho, Senhor, ouve minha oração. Já fiz o meu sacrifício, agora dá o que Te peço”.
O discurso dos teólogos da Prosperidade: a ênfase no poder da oração para curar os males do corpo como do espírito; o poder do crente para exercer domínio sobre o mundo espiritual; a prosperidade material como sinal de espiritualidade elevada e fé imbatível; a relação intimista com Deus e a subjetividade como instância última das certezas do fiel; o uso da palavra para comandar e mover o intangível; e, por fim, o incentivo à “posse” das bênçãos divinas.

Fé e auto-ajuda

Nascida nos Estados Unidos, a Teologia da Prosperidade espalhou-se com extrema rapidez pelo Brasil. Uma fórmula pregada com exagerada ênfase por esse novo credo afirma ser o crente uma pessoa “especial”, subtraída quase às leis da vida e para quem não existira pobreza e doença.
Numa inversão de valores, os profetas da prosperidade colocam a conquista da felicidade no plano terreno como a bem-aventurança cristã, quando a Bíblia exorta-nos a buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). A posse das bênçãos deixa de ser uma promessa dada por Deus para ser um direito, exigido pelo fiel com quem pleiteia uma herança ou reclama um bem.


Como estamos distante da Reforma. E mais distantes ainda do Evangelho de
Jesus Cristo.


Quando é criticado a busca frenética por crescimento, não é porque queremos que a igreja fique sempre pequenina, mas que venha ter a subordinação do caráter adorador da igreja e não a preocupação com o seu tamanho. Nossa crítica não implica na renúncia ao crescimento em si, apenas à maneira equivocada como ele tem sido encarado pelos líderes. “Quando se fala de projeto para a Igreja local, pensa-se logo na questão do crescimento. Porém, o que a Igreja pode fazer em termos de aumento numérico é, no poder do Espírito Santo, pregar fielmente a palavra de arrependimento e de submissão ao Senhor Jesus Cristo”.
A Igreja Evangélica precisa com urgência recuperar sua eclesiologia, sob pena de perder sua identidade. Precisa outra vez encontrar o rumo, voltar àquela visão do Evangelho de que fomos feitos para a glória de Deus. Na corrida para crescer, deixamos para trás nossa herança reformada e com ela o sentido de ser igreja.
Numa era dominada pelo marketing religioso e pelos púlpitos midiáticos, a igreja vê-se acossada pela angústia de ter perdido seu Norte. Daí a urgência de recuperar o senso eclesiológico dos reformadores, a teologia paulina do Corpo de Cristo.
Não se pode transigir com a Revelação, fazer concessões aqui e ali para tornar o Evangelho mais palatável e lotar templos. Jesus não precisa disso. O risco é diluir o chamado ao arrependimento e à conversão em auto-ajuda, transformar a igreja num clube.
Ainda que a igreja local, num projeto de evangelização, possa desenvolver metodologias que a tornem mais eficaz na pregação do Evangelho, é preciso compreender que a Igreja prega, mas só o Espírito Santo converte. Não dá, portanto, para ter garantias de crescimento, a menos que se troque o verdadeiro Evangelho de arrependimento por técnicas de manipulação de massa; a menos que, em lugar da Cruz, ofereçam-se técnicas de auto-ajuda; que se substitua a busca prioritária do Reino pelo conforto descompromissado dos ‘filhos do rei’; que, ao invés da comunhão, forme-se um clube, e em lugar do Senhor Jesus apresente-se um “gênio da lâmpada”.


Conclusão

Para que a Igreja venha crescer saudavelmente precisamos reatar o vínculo com os princípios da Reforma e voltar àquela fonte primeira e última da verdade (Palavra de Deus revelada na Bíblia) é a mais urgente tarefa a nos esperar. E é na história da Igreja Evangélica Brasileira que encontraremos a inspiração e a coragem necessárias para realizá-la. O senso de dever deveria nos lembrar nossa dívida com aqueles que lutaram (e até morreram) para trazer o Evangelho para este país.
Realmente é um momento critico, mas foi em momentos críticos que a igreja primitiva pregou a Palavra, na Idade Média também a situação era crítica, pois por pregar a palavra os homens eram postos em fogueiras, hoje as pessoas não estão famintas de pão e nem sedentas de água, mas sim da Palavra de Deus. A minha oração é que a Igreja venha influenciar a sociedade, e não a sociedade nos influenciar. Que a igreja possa andar em boas obras, buscando melhorar a cada dia, e sendo dirigidas pelo Espírito de Deus.
Como diria o Pastor Paulo Romeiro: “Vamos querer o Brasil para Cristo, e não querer pegar o Brasil de Cristo”.


Bibliografia

Paulo Romeiro: Supercrentes.o evangelho segundo Kennth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. 2 ed. rev. São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

Hernandes D. Lopes: Pregação Expositiva. São Paulo. Hagnos.

Ariovaldo Ramos e Ricardo Bitúm: É Tempo de Refletir. Uma visão sobre a igreja,hoje, no Brasil.ed Ariovaldo Ramos.

Martin Murphy. O Deus do Movimento de Crescimento de Igreja. Disponível em http://www.monergismo.com/textos/igreja/deus_movimento_crescimento.htm acesso em 01 de julho de 2010.

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