domingo, 10 de janeiro de 2010

Geração melancia? Eu estou fora!




Por Renato Vargens



Na TV, no rádio, no jornal, na internet e nas revistas, lá estão elas, as mulheres melão, melancia, morango, jaca e outras tantas mais, expondo seus corpos nus a uma sociedade que se alimenta de pecado e promiscuidade.
Infelizmente o povo brasileiro tem projetado através da mídia um desejo cada vez maior pelo corpo. Segundo esta concepção, a mulher, para conquistar espaço, precisa ser desejável, e para tanto, torna-se indispensável, criar no imaginário da população estereótipos que despertem a erotização.
Em nossa cultura é absolutamente perceptível a existência do culto ao erotismo. As propagandas vinculadas em rede de TV na maioria das vezes apelam para o inconsciente coletivo incutindo na mente do adolescente e jovem a busca por uma sexualidade esdrúxula e pervertida. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, desde 1980, o número de adolescentes entre 15 e 19 anos grávidas aumentou 15%. Só para se ter idéia do que isso representa, são cerca de 700 mil meninas se tornando mães a cada ano no Brasil. Desse total, 1,3% são partos realizados em garotas de 10 a 14 anos. A Organização Mundial de Saúde afirma que de quatro milhões de abortos praticados por ano no Brasil, um milhão ocorrem entre adolescentes.
Caro leitor, noticias como estas nos mostram que o Brasil e o mundo estão passando por um período tenebroso na história da humanidade, onde nitidamente se percebe total inversão nos valores da sociedade. Como já dizia o profeta Isaías, o bem é considerado mal e o mal bem; a luz é vista como escuridão, e a escuridão como luz. Infelizmente, a cada novo dia, o que era certo parece tornar-se errado e o errado parece tornar-se certo.
Diante disto, cabe a cada um de nós revermos nossos valores não nos deixando moldar por este sistema. Lembre-se que somos chamados por Deus a vivermos uma vida onde a liberdade e a responsabilidade transformam-se em marcas de uma geração comprometida com seu Senhor e consigo mesma.
Geração melancia? Eu estou fora. E você?


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